IG - Nick Jonas canta em SP e Plateia da show!
Nick Jonas deu início à turnê pela América do Sul da banda Nick Jonas & The Administration na noite desta quarta-feira (21) em São Paulo. Este é o projeto paralelo de Nick, que foi alçado à fama com o grupo Jonas Brothers, o qual comandava ao lado dos irmãos Joe e Kevin. A apresentação na capital paulista foi curta, porém bastante animada. O principal destaque, no entanto, ficou coma a plateia, que cantou e berrou durante todo o tempo.
Às 20h45 o Via Funchal, casa de shows na zona sul da capital paulista, apresentava bom público, mas longe da lotação máxima. Era possível caminhar tranquilamente entre a multidão e a pista Premium, mais próxima ao palco, tinha vários espaços vazios. Talvez o preço dos ingressos – o mais barato saia por R$ 180 – tivesse algo a ver com isso.
Com apenas 15 minutos para a hora marcada do início do show, o público, composto primordialmente de garotas adolescentes na faixa dos 16 anos, parecia estranhamente calmo e contido. Bastou uma breve pausa na música ambiente, no entanto, para que um som estarrecedor de gritos tomasse o recinto por inteiro. O zumbido constante era tão forte que algumas mães que ali estavam para acompanhar as filhas tiveram que tapar os ouvidos. Todos sabiam que algo estava prestes a acontecer. E aconteceu.
Nick Jonas subiu ao palco com pontualidade quase britânica, às 21h02. Apenas a figura do cantor empunhando uma bandeira do Brasil, ao lado dos companheiros de banda, todos vestidos de terno preto e gravata slim, foi o suficiente para levar o público à loucura. A gritaria durou mais de um minuto e Nick fez questão de aproveitar cada segundo, sorrindo, claramente feliz com o apresso demonstrado.
Nick cantou músicas da carreira solo, dos Jonas Brothers, de “Camp Rock” e fez covers de Coldplay e Bruno Mars
O show
A animada “Last Time Around” foi a escolhida para abrir o show e dar o tom de como transcorreria o resto da noite: a voz de Nick foi completamente engolida pelo som da multidão, que cantava em uníssono todos os versos da canção. Quando o cantor fez uma firula e pulou do amplificador, mais gritaria. Em seguida veio outra do projeto solo, “State of Emergency”, cantada com igual afinco por todos.
Depois disso veio o primeiro momento Jonas Brothers da apresentação – e um dos mais intensos. O cantor emendou nada menos do que três músicas do grupo: “Inseparable”, “S.O.S.” e “A Little Bit Longer”.
Outro momento marcante aconteceu um pouco depois, quando o grupo tocou “Rose Garden”. Em uma ação orquestrada com antecedência, as fãs ergueram rosas vermelhas ao alto e ao fim da canção atiraram-nas sobre o palco. Em seguida vieram “Gotta Find You” e “Introducing Me”, trilhas dos filmes “Camp Rock” e “Camp Rock 2”, respectivamente, as quais Nick preferiu embalar apenas com um violão.
A maneira como o público cantava todas as canções do começo ao fim pareceu espantar o protagonista da noite. “É incrível vir em um país diferente e ouvir vocês cantando tudo em inglês”, disse no microfone.
A certa altura, o grupo de apoio foi substituído pelos músicos da Ocean Groove, banda de abertura, acompanhada por Greg Garbowsky, baixista da Jonas Brothers. Imediatamente foi possível perceber uma mudança drástica de sonoridade. Os acordes mais trabalhados e pausas com levada quase blues, deram lugar de vez ao pop. The Administration ainda voltaria ao palco para tocarem todos juntos “Stronger”, a última antes do bis. Neste meio tempo foi apresentada a canção inédita “Collide”, que, com refrão repetitivo, pareceu não empolgar muito.
Com o palco vazio, a plateia só tinha um pedido. “’Who I Am’, ‘Who I Am’, ‘Who I Am’”, era entoado em coro. A escolhida, no entanto, foi “Stay”, e todos pareceram nem se lembrar do que haviam pedido, saboreando cada verso, sabendo que aquela podia ser a última da noite.
Mas para alegria geral, “Who I Am” veio em seguida e, esta sim, encerrou a apresentação. Com um tradicional abraço coletivo dos músicos, que se curvaram para receber os aplausos, Nick Jonas se despediu de São Paulo.
“Sem palavras”
Com o fim da apresentação, boa parte da plateia se manteve na pista, na espera de algum retorno surpresa do cantor, mesmo com as luzes já acesas. Quando técnicos apareceram no palco para a retirada dos equipamentos de som, bons gritos ressoaram, mas logo foram abafados pelos gestos de negativo dos profissionais.
“Foi maravilhoso, melhor impossível. Não sei explicar”, disse Isabela, uma garota de 16 anos que tentava se recuperar do baque de ter visto o ídolo de perto. Caroline, 16, enxugava algumas lágrimas. “Volto para casa com a sensação de um sonho realizado. Foi incrível”, diz. Ela só teve uma ressalva: “a gente só sente falta dos irmãos dele, eles têm que voltar a tocarem juntos”.
Já Larissa, de 15 anos, estava aos prantos – o rosto encharcado e os olhos vermelhos não deixavam dúvidas. A amiga Helena, 15, explicou o porquê de tamanha comoção: “a gente estava muito perto do palco e ele (Nick Jonas) olhou pra ela!”.
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